O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rousseto, esteve nesta segunda-feira (14) no gabinete do governador Luiz Henrique, onde ficou acertada a parceria entre os governos Federal e Estadual para buscar as fontes de recursos que garantam ajuda aos agricultores atingidos pela estiagem que não são assegurados pelo Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar).
Enquanto isso, a Secretaria de Estado da Agricultura, por meio da Epagri, realiza laudos individuais da situação de cada agricultor atingido pela estiagem. A previsão é de que até sexta-feira (18), já se tenha uma amostra da demanda de famílias que não tinham suas lavouras asseguradas.Estima-se que cerca de 200 mil famílias catarinenses tenham tido suas lavouras atingidas pela seca. Desse total, aproximadamente 80 mil famílias estavam asseguradas pelo Pronaf e 20 mil não possuíam qualquer garantia.
O ministro Rousseto ainda sugeriu que Santa Catarina forme um comitê de gerenciamento para coordenar e garantir rapidez na liberação dos recursos para cada família de agricultores.Para as lavouras que possuíam seguro, de acordo com Rousseto, o Governo Federal vai prorrogar o contrato de investimento para os agricultores com perda na safra acima de 30%. A parcela do Pronaf deveria ser paga ainda este ano. Também para a pecuária atingida pela estiagem, a prorrogação do custeio financeiro do Pronaf será de dois anos.
Nesta quarta-feira (16) o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá ir ao Sul, onde visitará as cidades de Erechim (RS) e Chapecó (SC) para verificar a situação dos municípios gaúchos e catarinenses atingidos pela estiagem. Segundo Rossetto, a seca já atinge 80% dos municípios do Rio Grande do Sul, 30% de Santa Catarina e 10% do Paraná.
Fonte: Secretaria de Estado da Informação