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Amesc atenta à crise do arroz na região

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A Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense (Amesc), tendo como marca a luta pelas causas dos municípios associados, engajou-se na batalha dos produtores de arroz da região; ou seja, a de procurar soluções práticas para a crise no arroz. O problema que envolve Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, com o excesso de safra produzida, no total de 1 milhão de tonelada, somado à importação do arroz da Argentina e do Uruguai, de mais de 1 milhão de tonelada, está provocando uma queda de preços de R$ 35,00 a saca para R$ 20,00, trazendo grande prejuízo aos plantadores de arroz.


 


A preocupação, levantada pelo prefeito de Turvo, José Brina Tramontim, na última reunião da Amesc no final de abril, foi levada ao conhecimento do deputado federal Leodegar Tiscoski, por intermédio do coordenador do Movimento Econômico da Associação, Moacir Mario Rovaris, na tentativa de chamar a atenção do governo estadual e federal quanto ao problema. A ânsia repercutiu no discurso do deputado no plenário, no último dia 12 de maio, o qual pronunciou a declaração enviada por e-mail por Rovaris.


 


“É lamentável a situação de nossos produtores de arroz, haja vista o irrisório preço do produto que está chegando do Rio Grande do Sul, oriundo do Uruguai e Argentina pelo preço de R$ 18,00 a saca. Conforme os estudos da Epagri, o custo de produção, hoje, é de R$ 24,90 a saca de 50 quilos. E para que se tenha uma idéia da situação caótica, os agricultores já estão vendendo seus veículos nas revendas de carros usados de Araranguá para saldar os compromissos emergenciais. É uma falência total”.


 


A expectativa é de que o Ministério da Fazenda e a Secretaria da Agricultura cheguem a um acordo, visto que a previsão para esta safra é de que os preços baixem ainda mais, a menos que haja redução da oferta por meio de mecanismos de comercialização. Segundo Tiscoski, algumas ações que minimizariam a situação atual, era se o Governo Federal estabelecesse cotas mais reduzidas de importação, liberasse e aumentasse os recursos para o EGF (Empréstimo do Governo Federal), além de subsidiar os insumos e ainda adquirir parte dos produtos estocados via Conab e reajustar o preço mínimo da outra parte.


 


Fonte: Assessoria de Imprensa da Amesc