O Núcleo de Educação Ambiental da Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia (SED) realiza nesta quinta e sexta-feira (dias 21 e 22), oficina preparatória para o lançamento da II Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente em nível estadual. No encontro, cerca de 100 educadores, entre representantes das Gerências Regionais de Educação, escolas públicas estaduais e municipais, coordenadores dos Núcleos de Educação Indígena, Afro-Descendente, Educação Especial e do Campo vão definir o regulamento e a metodologia das conferências estaduais. De acordo com o cronograma de atividades, promovidas pelos Ministérios da Educação e do Meio Ambiente em parceria com as secretarias estaduais de educação, todas as escolas deverão estar preparadas para realizar suas conferências no dia 28 de setembro.
Já a partir de agosto, as escolas públicas e privadas do ensino fundamental (5a a 8a série) de todo o país receberão um guia para participar das conferências. Nessa etapa estadual, as unidades escolares apresentarão projetos de educação ambiental e indicarão um delegado para representá-las. Segundo a coordenadora do Núcleo, Sandra Figueiredo, o grande desafio da comunidade escolar será assumir metas e responsabilidades coletivas em prol da qualidade de vida da comunidade e do meio ambiente.
A II Conferência Nacional Infanto-Juvenil acontecerá de 5 a 9 de dezembro, em Brasília, onde estarão 700 delegados, entre 11 e 14 anos de idade, que já debateram os temas em suas escolas e espaços comunitários. Esses delegados vão elaborar juntos a Carta das Responsabilidades que será entregue, posteriormente, ao Presidente da República. Além de fortalecer a educação ambiental e a educação para a diversidade nos sistemas de ensino, a II Conferência Infanto-Juvenil pelo Meio Ambiente, cujo tema central Vivendo a Diversidade na Escola evidencia o incentivo aos jovens, para que conheçam as questões sócio-ambientais e se empenhem na resolução dos problemas étnico-raciais. Neste ano serão tratados quatro temas principais: mudanças climáticas, a partir do protocolo de Quioto, segurança alimentar e nutricional, baseado na Declaração de Roma sobre a Segurança Mundial, a diversidade étnico-racial e biodiversidade.
A meta da Conferência é envolver as 56.707 escolas do país de 5a à 8a série do ensino fundamental, realizar 26 Conferências Estaduais e uma Conferência Distrital, além de conferências regionais em 20 mil escolas. É também um convite para o envolvimento de comunidades indígenas, quilombolas, de assentamentos rurais e do Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, informa Sandra Figueiredo.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretária de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia.