Os deputados tentaram votar ontem, 6, a Medida Provisória 252, conhecida como a MP do Bem. A medida foi alterada pelo Senado Federal, que incluiu a renegociação das dívidas das prefeituras com o INSS em até 240 meses. Os líderes partidários não chegaram a um consenso durante a tentativa da votação, que foi adiada para a próxima semana.
A MP precisa ser votada até quinta-feira, 13, para não perder a validade. No plenário, o primeiro secretário da Casa, Inocêncio Oliveira (PL-PE), e o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), discutiram os objetivos da medida. Oliveira disse que o governo tem um “furor arrecadatório”. “Poderia até dizer que a MP ficou do mal”, disse.
Já Chinaglia defendeu os pontos alterados pelo Senado. “Quero que cada parlamentar, a começar pelo deputado Inocêncio Oliveira, venha à tribuna dizer que não é oportuno desonerar a cadeia produtiva do leite, não é oportuno parcelar débitos dos municípios, não é oportuno desonerar o setor de tecnologia”, disse o líder do governo.
Fonte: CNM