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Mantega diz que reforma tributária está pronta para ser enviada ao Congresso

Mantega diz que reforma tributária está pronta para ser enviada ao Congresso

Mantega diz que reforma tributária está pronta para ser enviada ao Congresso 150 150 Fecam Portal

O projeto de reforma tributária, preparado pela equipe econômica do governo, está pronto para ser enviado ao Congresso Nacional. O anúncio foi feito hoje (22) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante a apresentação do balanço do primeiro ano do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Na avaliação do ministro, o PAC contribuiu em larga escala para "destravar" as limitações para o desenvolvimento do país. Um exemplo, segundo ele, ocorre com o aumento da oferta de crédito, que atualmente supera R$ 900 bilhões, equivalentes a 34% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas pelo país.

Mantega ainda citou a redução da taxa básica de juros (Selic), hoje de 11,25% ao ano. Descontada a inflação, a taxa real está em torno de 7,5%, no nível mais baixo dos últimos anos, de acordo com o ministro. Ele mencionou também como fator positivo a redução do spread bancário – diferença que os bancos cobram entre captação e empréstimo.

O ministro da Fazenda disse também que o país deu um passo importante, no ano passado, ao unificar a arrecadação da Receita Federal e da Previdência Social. A medida, segundo Mantega, aperfeiçoou o sistema tributário e aumentou a taxa de investimento. "Podemos perceber o resultado das medidas tomadas em relação ao investimento, que tem se elevado a taxas crescentes", destacou.

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, acrescentou que 18 leis foram votadas para ampliar o PAC, e três propostas, aprovadas pela Câmara dos Deputados, ainda aguardam apreciação pelo Senado. Todas com o objetivo de ajudar no crescimento do país. Uma delas, que altera a Lei de Licitações, já foi aprovada nas comissões e só falta ir ao plenário do Senado. No entanto, o ministro admitiu que a lei do gás e a política de longo prazo para o salário mínimo estão um pouco mais atrasadas.

Paulo Bernardo revelou, ainda, que a proposta de melhoria da gestão previdenciária foi aprovada pelo Senado e aguarda apreciação pela Câmara. No próximo mês, segundo ele, cinco projetos começam a ser discutidos com a reabertura do Congresso.

As propostas tratam da reformulação do sistema brasileiro de defesa da concorrência, do modelo das agências reguladoras e da divisão da competência da União, estados e municípios nos procedimentos ambientais. O outro projeto estabelece limite de despesas com pessoal nos quadros especiais da União e a última proposta institui o regime de previdência complementar dos servidores públicos federais.

Fonte: Agência Câmara