Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2004, a participação no mercado de trabalho de homens que integram famílias beneficiárias do Bolsa Família aumentou em 2,2 vezes, e em 4,5 vezes o número de mulheres. As informações são parte da apresentação que o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Ricardo Paes de Barros, durante seminário em Brasília (DF) na semana passada.
Para a assistente social da FECAM, Janice Merigo, o programa pode fortalecer o desenvolvimento familiar. "Com o Bolsa Família, há estímulo para desenvolvimento de atividades de geração de trabalho e renda, concomitante ao recebimento do benefício, o que pode gerar fortalecimento da autonomia da família para esta possa não depender de recursos municipais, federais e estaduais", afirma. Mas, para que essa autonomia e fortalecimento das famílias aconteça de fato por meio do programa, os gestores públicos municipais precisam acompanhar o progresso dos beneficiários, por meio de monitoramento e da instância de controle social.
Em Santa Catarina, 75 mil famílias foram acompanhadas pelo programa no primeiro semestre de 2009.
ASCOM/FECAM, com informações do MDS