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Aprovação da Emenda 29 não atende às reivindicações do Movimento Municipalista

Aprovação da Emenda 29 não atende às reivindicações do Movimento Municipalista

Aprovação da Emenda 29 não atende às reivindicações do Movimento Municipalista 600 452 Fecam Portal

O governo conseguiu aprovar na última quarta-feira, 7, no Senado a regulamentação do mecanismo que define os valores mínimos a serem investidos na Saúde. A proposta que obrigava a União a repassar pelo menos 10% de seus recursos para a área foi derrubada. Em seu lugar, os senadores aprovaram o projeto que veio da Câmara dos Deputados que mantém o sistema atual de repasse de dinheiro. O texto agora segue para sanção da presidente Dilma Rousseff.

"Infelizmente, os senadores não entenderam a situação da saúde nos municípios. Movimento municipalista não conseguiu convencê-los da necessidade de fixar o índice de 10% para a União", destacou o presidente da FECAM, Antônio Coelho Lopes Júnior. Por outro lado, a FECAM reconhece que houve avanço, com o fim da possibilidade de criação de novo imposto para a saúde. "Pelo menos essa hipótese foi sepultada", afirmou. Outro ponto positivo é em relação aos estados que acabaram não recebendo autorização para calcular o investimento de 12%, depois de descontada a parcela do Fundeb. "Se isso acontecesse, o valor do investimento na área cairia ainda mais", enfatizou o prefeito.

A votação – 
 A regulamentação da chamada Emenda 29 foi aprovada por 70 votos a favor e um contra. Com a manutenção da sistema vigente de distribuição, os Estados são obrigados a destinar pelo menos 12% de suas receitas para a área. No caso dos municípios, o repasse mínimo é de 15%. A União fica obrigada a investir o valor aplicado em um ano, corrigido pela variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos anteriores, ou seja, em 2012 o Planalto terá que destinar à Saúde o valor gasto este ano corrigido em 7,5%, que foi a taxa de expansão da economia em 2010.

Fonte: Assessoria FECAM c/ O Estado de São Paulo