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Comitiva catarinense conhece relação do Governo de Minas com os consórcios de saúde

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Comitiva catarinense conhece relação do Governo de Minas com os consórcios de saúde

Comitiva catarinense conhece relação do Governo de Minas com os consórcios de saúde 600 450 Fecam Portal

Um grupo de dirigentes da FECAM, Associações de Municípios e Consórcios de Saúde esteve nos dias 08 e 09 de maio, em Belo Horizonte, para conhecer o modelo de política pública e cooperação do Governo de Minas, baseado nos consórcios intermunicipais de saúde. A comitiva foi composta pelo diretor de Relações Institucionais da FECAM, Celso Vedana, do presidente da AMUNESC e diretor do CIS/AMUNESC, Antônio Rodrigues, prefeito de Balneário Barra do Sul, coordenador do CIS/AMUNESC, Dario Salles, coordenadora do CIS/AMURES, Nalú Terezinha Júlio, do diretor CIS/AMURC, Luiz Cesar Batista e do diretor Executivo da AMOSC e do CIS/AMOSC, Paulo Utzig.

Na reunião, estiveram presentes o secretário Adjunto da SES, Breno Henrique Avelar de Pinho Simões, a chefe de Gabinete, Martha de Souza Lima e os técnicos responsáveis pela Assessoria de Cooperação Intermunicipal em Saúde (ACIS), Darlan Venâncio Pereira e Lenira de Araújo Maia.

Minas, que é um dos maiores Estados do país, com extensão territorial que ultrapassa países como a França, Espanha ou Japão, busca ofertar uma assistência à saúde que englobe os quase 20 milhões de habitantes, por meio da implantação de novas diretrizes que vão de acordo com a aplicação e desenvolvimento de redes de atenção à saúde e o incentivo da auto-gestão intermunicipal.

Consórcios
Segundo a chefe de Gabinete da Secretaria, Martha Souza Lima, a assistência em saúde fornecida pelo Estado, atende grande parte da população, na medida em que diretrizes, como a criação de redes de atenção e o incentivo dos consórcios intermunicipais, são fomentados pelo governo. "Em Minas, os consórcios se consolidam como importantes parceiros, associados a instrumentos de economia de recursos e racionalização dos custos na área da saúde, em especial para os municípios de menor porte", disse.

O Estado conta atualmente com 65 consórcios intermunicipais, podendo variar de tamanho, nível de gestão, cultura, perfil epidemiológico e condições assistenciais. Um consórcio pode abranger de 4 a 35 municípios, dependo da necessidade da região. "Nesse sentido, eles são considerados como figuras típicas de autonomia municipal, além de possibilitar o fortalecimento da regionalização cooperativa da atenção à saúde".

Minas Gerais conta com uma legislação que regulamenta a constituição de consórcios públicos, através da Lei nº 18036, de 12/01/2009. Um dos artigos prevê que "o Estado poderá celebrar convênios com os consórcios públicos, com o objetivo de viabilizar a descentralização e a prestação de políticas públicas em escalas adequadas". Isso significa que a Secretaria de Saúde repassa, para os consórcios, recursos para investimentos em obras físicas, compra de equipamentos e produtos, além do próprio custeio dos consórcios.

Na visita técnica, a comitiva catarinense recebeu informações do papel dos consórcios intermunicipais de saúde na operacionalização do Sistema de Transporte em Saúde (SETS), da Rede Urgência/Emergência, da Rede Mais Vida, Viva Vida e Laboratórios Microrregionais de Saúde.

Em Minas, a consorcialização municipal está ligada há vários fatores, como o transporte de pacientes, atendimento médico, realização de exames, cirurgias, atendimentos especializados, distribuição de medicamentos, construção de centros de saúde, dentre outros. O Estado incentiva a criação de consórcios intermunicipais, por meio do repasse de verbas, tendo os municípios assim, mais autonomia para definir as principais diretrizes que melhor atendam a região, como um todo, tornando-se o ator principal responsável pela gestão.

A comitiva visitou também o Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paraopeba – CISMEP, com sede em Betim, que adota a compra conjunta de medicamentos, que reduz custos para os 18 municípios consorciados. Recursos que são repassados pela secretaria de Saúde de Minas Gerais. Desde 2005, o CISMEP celebra convênios com o Governo do Estado. O resultado é a evolução no atendimento à população.

"A FECAM pretende apresentar um modelo semelhante ao mineiro. Por isso, a visita foi marcante e serve como referência nacional, já que outros estados, como o Paraná, já definiu sua política de cooperação intermunicipal em saúde, via consórcios", destacou Celso Vedana, da FECAM. "Queremos estabelecer com o Governo de Santa Catarina a mesma prática". Ao final da visita, o secretário de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge Marques, ressaltou que "O cooperativismo intermunicipal em saúde é uma política pública do Governo de Minas, através dos consórcios intermunicipais". Comprometeu-se também a colaborar com a FECAM na implantação do modelo mineiro em Santa Catarina.

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