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Servidores municipais são capacitados no 6º Encontro do Simples Nacional

Servidores municipais são capacitados no 6º Encontro do Simples Nacional

Servidores municipais são capacitados no 6º Encontro do Simples Nacional 600 397 Fecam Portal

Cerca de 120 servidores municipais de diversas regiões do Estado participam na Assembleia Legislativa do Estado, em Florianópolis, do 6º Encontro do Simples Nacional, promovido pela Federação Catarinense de Municípios – FECAM. O evento, que iniciou na tarde de quarta-feira (02) e se encerrou no final dessa quinta-feira, abordou entre outros temas o impacto na arrecadação, alterações da legislação, atendimento ao contribuinte e inovações referentes ao Simples Nacional.

O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).

É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios. Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições: enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte; cumprir os requisitos previstos na legislação; e formalizar a opção pelo Simples Nacional.

 As características principais do Regime do Simples Nacional são: ser facultativo; ser irretratável para todo o ano-calendário; abrange os seguintes tributos: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI, ICMS, ISS e  Contribuição para a Seguridade Social destinada à Previdência Social a cargo da pessoa jurídica (CPP); recolhimento dos tributos abrangidos mediante documento único de arrecadação – DAS; entre outros.

Os conceitos básicos do Simples Nacional foram apresentados no encontro pela auditora fiscal da prefeitura de Curitiba, Karin Helena Schappo que apresentou o portal do Simples onde todos podem interagir e que pode ser acessado em http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/SobreSimples.aspx ou pelo site da receita federal – http://www.receita.fazenda.gov.br/ e cada um dos lincks.  "É importante esse conhecimento porque para o servidor fiscalizar, ele precisa saber como o contribuinte utiliza o site", disse.

O Sistema Único da Fiscalização do Simples Nacional – SEFISC foi abordado na apresentação do auditor fiscal da Receita Estadual do Paraná, Carlos Alberto Correia da Silva. Na sua palestra Correia da Silva abordou as legislações e resoluções que tratam sobre o tema, as competências do município na questão do simples, regime único de arrecadação e a renúncia de receitas.

"Muito cuidado ao emitir o auto de infração porque depois é difícil de cancelar", alertou a palestrante Miriam Feuerharmel Silva, auditora fiscal da prefeitura de Curitiba. A apresentação da técnica teve por objetivo ensinar os servidores de como fazer, passo a passo, o registro da ação fiscal dentro do Sistema Único da Fiscalização do Simples Nacional – SEFISC. Ela alertou que a partir de 01 de janeiro de 2014, todos os municípios que forem fiscalizar empresas optantes do Simples Nacional deverão utilizar o SEFISC. Porém, os municípios não precisam aguardar esse prazo. "Desde o dia 01 de setembro último, o SEFISC já está disponível no portal da Receita Federal", disse.

Parte da tarde

Demonstrar a importância que o Auto de Infração e Notificação Fiscal – ANIF e do SEFISC tem para o sistema fiscal do município foi a temática que norteou a palestra da tarde feita pelo auditor fiscal da Receita Federal do Brasil, Reginaldo Cezar Cardoso, que abordou as questões ligadas a parte operacional e apresentou a experiência ocorrida no município de Londrina (PR) e seus resultados. "A conclusão é que falta prova fiscal mais efetiva de todos os entes em relação às empresas optantes pelo sistema Simples Nacional", disse.

O AINF é o documento único de autuação, a ser utilizado por todos os entes federativos em relação ao inadimplento da obrigação principal prevista na legislação do Simples Nacional.  "O ANIF não é uma ferramenta para auxiliar na fiscalização e sim um sistema para o lançamento do crédito tributário", explicou. Conforme ele, o sistema faz o cálculo dos tributos que terão que ser recolhidos decorrentes das irregularidades verificadas. "A fiscalização continua sendo feita da mesma maneira que é realizada hoje".

Cardoso fez uma demonstração tela a tela de como os servidores devem lançar os valores das autuações no programa disponibilizado pelo Comitê Gestor do Simples Nacional. Destacou ainda que a falta de presença fiscal é um grande problema da fiscalização.

A última palestra foi proferida pela auditora fiscal da prefeitura de Curitiba, Miriam Feuerhamel Silva, que demonstrou os detalhes do auto de infração a fim de que os agentes públicos possam explicar aos contribuintes todo o processo de irregularidades, o que está sendo cobrado e  assim efetuar a cobrança.

Antes do encerramento, foi realizada uma rodada de perguntas e respostas entre os participantes. O encontro contou com o apoio da Alesc, Receita Federal, Conselho Nacional de Política Fazendária e Associações dos Municípios, além do patrocínio do CIGA e execução da Escola de Gestão Pública Municipal, entidades coligadas à FECAM.

 

Jornalista Sandra Domit – MTB 6290
Assessora de Comunicação 
Federação Catarinense de Municípios – FECAM
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