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EGEM elabora Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo do município de Dionísio Cerqueira

EGEM elabora Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo do município de Dionísio Cerqueira

EGEM elabora Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo do município de Dionísio Cerqueira 600 450 Fecam Portal

A Escola de Gestão Pública Municipal – EGEM deu início à elaboração do Plano Municipal Socioeducativo de Dionísio Cerqueira, município pertencente à Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina – AMEOSC. Conforme Janice Mergio, assistente social da Federação Catarinense de Municípios – FECAM, entidade coligada à EGEM, o trabalho será construído em dois momentos. "No primeiro, será elaborado o diagnóstico das medidas socioeducativas, e, no segundo momento, será construído o plano municipal, o qual um dos itens que o compõe é o diagnóstico", disse Janice.

Janice informou que a metodologia para elaboração do plano foi definida na primeira reunião realizada entre equipe da EGEM com os integrantes do Sistema de Garantia de Direitos e Trabalhadores do SUAS de Dionísio Cerqueira, no último dia 20 de novembro. Estavam presentes a representação do Conselho Tutelar, do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, do Conselho Municipal da Assistência Social, da Secretaria de Assistência Social e da Educação.

Na oportunidade, foi apresentado pela assistente social da FECAM informações legais e conceituais em relação ao ato infracional, a aplicação das medidas socioeducativas, conforme previstas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, além da apresentação e discussão do SINASE e do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo. Para a socialização e discussão do diagnóstico ficou agendada uma nova reunião para o próximo dia 12 de dezembro.

Janice Merigo destaca que os municípios têm data para elaborarem o seu plano municipal. Isto porque o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente -Conanda editou no dia 19 de novembro uma resolução que aprova o Plano Nacional de Atendimento Socioeducativo. A partir de então, os municípios têm prazo de 360 dias para elaborarem seus respectivos Planos Municipais de Atendimento Socioeducativo.

A medida prevê ações articuladas para os próximos dez anos – envolvendo as áreas de Educação, Saúde, Assistência Social, Cultura e Capacitação para o Trabalho – a fim de atender os adolescentes que se encontram em cumprimento de medidas socioeducativas.

Atendimento Socioeducativo
O Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo envolve a análise de diagnóstico e a formulação de diretrizes, objetivos, metas, prioridades e formas de financiamento para o atendimento socioeducativo para o período 2014-2024. As ações têm um horizonte de 10 anos e resulta da contribuição da participação ativa do Sistema de Garantia de Direitos (SGD) e das políticas públicas do município, em especial da Saúde, Educação, Assistência Social, Esporte e Cultura.

Um dos focos do Plano de Atendimento Socioeducativo é a inserção dos adolescentes envolvidos com ato infracional no trabalho. O plano possibilita ao município, condições de planejar e executar as ações intersetoriais de forma articulada, o que interfere diretamente na qualidade dos serviços prestados aos adolescentes envolvidos com ato infracional e suas famílias, trabalho esse que hoje já vem sendo executado pela equipe de referência que atua no Centro de Referência de Assistência Social – CREAS.

Plano Nacional

O Plano estabelece metas e prazos que devem estar em consonância com as necessidades estabelecidas em cada um dos seus quatro eixos. São eles: Gestão; Qualificação do atendimento; Participação cidadã dos adolescentes; e Sistema de Justiça e Segurança.

Além disso, engloba 14 diretrizes, que vão desde a Gestão compartilhada entre as três esferas de governo em cofinanciamento, até a questão da autonomia dos Conselhos dos Direitos nas deliberações, no controle social e na fiscalização do Plano e do Sinase. Essas diretrizes deverão nortear as propostas dos Estados e dos Municípios para a superação das dificuldades identificadas para operacionalização do Sinase.

Jornalista Sandra Domit – MTB 6290
Assessoria de Comunicação FECAM
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