Jean Michel Grundmann, prefeito eleito de Benedito Novo, no Vale do Itajaí, iniciou seu trabalho na prefeitura, após a solenidade de posse realizada nessa terça-feira (1) na Câmara de Vereadores. Com 29 anos, ele é o mais jovem prefeito da história da cidade.
O presidente da Federação Catarinense de Municípios – FECAM, Hugo Lembeck, enviou nota parabenizando Grundmann pela eleição e posse no cargo de prefeito municipal de Benedito Novo. "Estamos certos de que sua força de trabalho, determinação e competência servirão de exemplo norteando suas ações à frente deste importante município. Aproveitamos para reforçar que a FECAM está sempre de portas abertas objetivando o desenvolvimento das regiões e municípios de nosso Estado e colocamos a diretoria e os colaboradores da Federação à disposição", diz a nota.
Durante o um ano e meio de indefinição política no município, o presidente da Câmara Municipal, Osnir Floriani, era quem estava à frente do executivo como prefeito em exercício. Sem plano de governo e sem saber por quanto tempo ficaria na prefeitura, Floriani, manteve os secretários da gestão e deu continuidade ao que estava planejado. Após esse período, ele retornará a função de vereador.
Grundmann revela que quer renovar a prefeitura, mas mesmo com novos secretários, as ações iniciadas terão continuidade. O novo prefeito do município de aproximadamente 11 mil habitantes, afirma que a partir de agora a atenção está voltada para a saúde.
Eleição
Jean Michel Grundmann (PP/PSD/PT) foi eleito em pleito suplementar realizado pelo Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina – TRE-SC, no dia 01 de junho. Grundmann obteve 56,04% de aprovação nas urnas (3.747 votos válidos) contra 43,96% (2.939 votos válidos) de seu adversário, Laurino Dalke (PMDB/PSDB). Foram registrados 114 votos em branco (1,64%) e 133 nulos (1,92%). Do total de votos, 6.686 foram válidos, o que representa um percentual de 96,44 %.
Entenda o caso
Em 2012, Laurino Dalke concorreu ao cargo de prefeito de Benedito Novo com o registro de candidatura sub judice, aguardando resposta ao recurso que tinha sido interposto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Depois, o órgão manteve o indeferimento de seu registro de candidatura, o que tornou necessário o agendamento de nova eleição.
O candidato teve seu registro de candidatura indeferido em 1º grau em razão da condenação por crime ambiental que, segundo a Lei Complementar 64/1990, gera causa de inelegibilidade. Em 2014, por conta da prescrição do crime ambiental que o impedia de participar das eleições, o peemedebista pode concorrer novamente nas eleições suplementares.
com informações do Notícias do Dia e G1
Jornalista Sandra Domit – MTB 6290
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