A Frente Catarinense em Defesa do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) lançou uma carta aos candidatos ao governo de Santa Catarina sobre a situação da Assistência Social no Estado. O documento apresenta as principais demandas do setor, principalmente no que diz respeito aos recursos estaduais. A Federação de Consórcios, Associações e Municípios de Santa Catarina (FECAM) é uma das entidades que apoia a defesa da política de assistência social.
Santa Catarina é uma das unidades federativas que menos financia a proteção social, destinando apenas 0,18% dos recursos da receita corrente líquida gerada. A Frente Catarinense pede, através da carta, que pelo menos 1% dessa receita seja destinado à política de assistência social.
Além disso, o documento reforça a necessidade de regionalização dos serviços socioassistenciais, a fim de melhor atender as demandas dos cidadãos. Quando a demanda e o custo dos equipamentos não justificam a implantação municipal, existe a premissa legal da regionalização dos serviços por parte do Estado. Atualmente, não há serviços regionalizados.
O reforço da estrutura da Assistência Social também é uma reivindicação. Santa Catarina tem mais de 500 mil famílias cadastradas no Cadastro Único, sendo que metade delas se encontra em situação de pobreza e extrema pobreza – ou seja, são quase 1,5 milhões de pessoas vivendo em condições insatisfatórias.