Desde o dia 10 de abril, o Ministério da Saúde realiza a 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza. Neste ano, ela será realizada em apenas uma etapa para todos os grupos prioritários e a meta é vacinar pelo menos 90% de cada um deles. O principal objetivo da vacinação é reduzir os sintomas da doença, a fim de que não evoluam para formas mais graves.
Em 10 dias de campanha, Santa Catarina vacinou apenas 11,5% da população prioritária, composta por crianças, gestantes, idosos, puérperas, trabalhadores da área da Saúde e professores – no Brasil, essa média é de 11,2%. O assessor em Saúde da Federação de Consórcios, Associações e Municípios de Santa Catarina (FECAM), Elton Gandin, afirma que é importante que os municípios também estejam aderindo ao programa e conscientizando suas populações sobre a importância da vacinação. “A cobertura vacinal ainda está muito baixa em nosso Estado. Agora, com o começo do inverno e a queda das temperaturas, é importante que haja a intensificação da vacinação, pois a frequência de doenças respiratórias aumenta”, afirma.
A participação no dia D de vacinação, que será realizado no dia 6 de maio, também é importante. “Todas as secretarias de saúde dos municípios catarinenses e as prefeituras precisam se organizar e trabalhar ativamente para este dia, que é uma das ações para intensificar o número de doses aplicadas”, explica o assessor em Saúde da FECAM.
A vacina oferecida neste ano é trivalente e protege contra três subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e influenza B. Ela pode ser aplicada junto com outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, inclusive a da Covid-19. Ela leva de duas a três semanas para fazer efeito no organismo e apresentar a proteção necessária.
O público-alvo da campanha em Santa Catarina é de 2.988.275 milhões de pessoas, formado pelos seguintes grupos prioritários:
– crianças de 6 meses a 5 anos de idade;
– trabalhadores da saúde;
– gestantes e puérperas;
– idosos com 60 anos ou mais;
– professores de escolas públicas e privadas;
– povos indígenas;
– pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais;
– pessoas com deficiência permanente;
– profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas;
– caminhoneiros;
– trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;
– trabalhadores portuários;
– funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.