Apesar dos dois casos de gripe aviária registrados em Santa Catarina, não há motivo para pânico, afirma Itamir Gasparini, secretário de agricultura de Frei Rogério. O presidente do Colegiado de Secretários Municipais de Agricultura e Pesca de Santa Catarina (COSAPESC), órgão ligado à Federação de Consórcios, Associações de Municípios e Municípios de Santa Catarina (FECAM), reforça, porém, que é preciso ficar em alerta para que a doença não se prolifere no Estado.
“O COSAPESC está auxiliando os municípios com os protocolos de prevenção da doença em aves. Não podemos deixar que ela se espalhe por Santa Catarina, pois o impacto econômico pode ser catastrófico”, comenta. O presidente afirma que há uma conversa agendada com a Comissão de Agricultura da ALESC para traçar medidas estratégicas de contenção da doença.
A gripe, ou influenza aviária, é uma doença viral, transmissível e que circula entre aves, podendo afetar humanos, porém, em menor escala. A contaminação ocorre em contato direto com as secreções e fluidos de um animal infectado, seja ele vivo ou morto, e não há casos de transmissão registrados de humano para humano, aponta a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). A doença também não é transmitida pelo consumo de ovos ou carne devidamente preparados, afirmam o Ministério da Agricultura e a Organização Mundial de Saúde (OMS).