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Agência ARIS reprova água de 2,5 mil em Garuva

Agência ARIS reprova água de 2,5 mil em Garuva

Agência ARIS reprova água de 2,5 mil em Garuva 150 150 Fecam Portal

(matéria publicada na edição de 05/10/2011 do Jornal A Notícia)

Os documentos com dados da última fiscalização feita sobre o sistema de distribuição de água em Garuva, cidade de 14,7 mil habitantes no Norte do Estado, serão levados hoje à Prefeitura. Com base na vistoria, a Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento (Aris), ligada à Federação Catarinense de Municípios (Fecam), sugere que a administração municipal intervenha no controle da Associação Águas do Kiriri.

Isto porque a associação é responsável pela distribuição para aproximadamente 2,5 mil pessoas e, segundo a Aris, não executa todas as etapas do tratamento necessário antes do consumo da água. A agência pede, como medida urgente, que o município assuma o serviço e garanta o tratamento imediato com cloro e flúor. "É o mínimo para evitar o risco à saúde pública. Futuramente, são necessárias várias outras medidas de adequação", diz o diretor-geral da Aris, Marcos Fey Probst.

Apesar de a Águas do Kiriri não ter concessão formalizada para operar em Garuva, a Justiça só permitiu a retirada dos pontos de distribuição de água da associação em locais que a Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan) providenciar o abastecimento dentro das normas exigidas.

Procurada pela reportagem ontem, uma representante da associação apresentou documentos que comprovariam a procedência da água. São relatórios assinados nos últimos meses por um engenheiro da Hidroar Engenharia e Laboratórios, de Joinville, atestando que o conteúdo de amostras coletadas na área da Águas do Kiriri é potável.

A rede de distribuição da associação alcança 65 ruas. Cada morador que faz uso do serviço, como a dona de casa Marilene Rissardo, 39 anos, paga R$ 25 por mês. "Não dá para reclamar. A água é pura, assim como era no tempo em que éramos abastecidos pela Casan", diz Marilene.

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