• Federacao de Consorcios, Associacoes de Municipios e Municip - Federacao Catarinense

CONGESC alerta sobre adesão ao Sistema Municipal de Cultura

CONGESC alerta sobre adesão ao Sistema Municipal de Cultura

CONGESC alerta sobre adesão ao Sistema Municipal de Cultura 600 596 Fecam Portal

A Federação Catarinense de Municípios – FECAM reuniu, no último dia 09, em Fraiburgo, região da AMARP, os representantes do Conselho dos Gestores Municipais de Cultura – CONGESC para aprofundar a discussão sobre a implantação dos sistemas municipais de Cultura.

A reunião com os municípos da AMARP disse respeito ao lançamento do I Fórum dos Gestores Municipais de Cultura que será realizado pela FECAM, em agosto, no município de Fraiburgo e reunirá gestores de cultura de todo o Estado, com objetivo de discutir politicas públicas de cultura junto ao Ministério da Cultura – MinC, Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte – SOL e a Fundação Catarinense de Cultura – FCC.


As exigências do MinC
Por exigência do Sistema Nacional da Cultura-SNC, do MinC, todos os municípios para aderir ao sistema deverão obrigatoriamente criar seus conselhos, fundações ou secretarias, fundos de Cultura, além de planos municipais de Cultura.

A assessora de Cultura e Turismo da FECAM, Raquel Rodrigues, vem percorrendo as Associações de Municípios de Santa Catarina, juntamente com representantes do CONGESC, no intuito de orientar e auxiliar os municípios para execução do sistema.


Sem adequação não há repasse
 A grande maioria dos municípios de Santa Catarina ainda está totalmente desarticulada quanto às novas exigências do MinC e precisa correr contra o tempo, já que quem não estiver adequado não poderá receber nenhum tipo de incentivo e ou celebrar convênios.

O Estado de Santa Catarina foi o primeiro a assinar o acordo de cooperação com o MinC, sinalizando a adesão ao Sistema Nacional de Cultura – SNC, mas no Estado apenas 09 municípios iniciaram o processo de integração. São eles: Florianópolis, Chapecó, Ouro Verde, Bom Jesus, Novo Horizonte, Forquilhinha, Criciúma, Navegantes e Caçador.

Leitura Complementar Ministério da Cultura:

Por que os municípios devem aderir ao Sistema Nacional de Cultura – SNC? Quais as vantagens dessa adesão?

A experiência brasileira com a implantação de sistemas públicos, articulados de forma federativa, como o Sistema Único de Saúde – SUS, por exemplo, demonstra que estabelecer princípios e diretrizes comuns, dividir atribuições e responsabilidades entre os entes da Federação, montar mecanismos de repasse de recursos e criar instâncias de participação social asseguram mais racionalidade, efetividade e continuidade das políticas públicas. É por isso que o Ministério da Cultura – MinC, em atuação conjunta com o Congresso Nacional, apresentou uma série de propostas de emendas constitucionais – PECs e projetos de leis – PLs que instituem o chamado marco regulatório da Cultura. Dentre essas propostas, estão em tramitação a PEC nº 416/2005, que institui o Sistema Nacional de Cultura, a PEC nº18 150/2003, que vincula à cultura recursos orçamentários da União, estados e municípios, o PL nº 6.835/2006, que institui o Plano Nacional de Cultura, e o PL nº 6.722/2010, que institui o Programa Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura – Procultura, substituindo a atual lei de incentivo (lei Rouanet).

Todos esses instrumentos legais estão diretamente relacionados ao Sistema Nacional de Cultura – SNC e vão induzir os outros entes da Federação a adotar instrumentos semelhantes. Ressalte-se a lei do Procultura, que no capítulo sobre o financiamento do Sistema Nacional de Cultura estabelece que a União irá destinar, no mínimo, 30% (trinta por cento) dos recursos do Fundo Nacional de Cultura aos Estados, Municípios e ao Distrito Federal, por meio de transferência a fundos públicos. A transferência é condicionada à existência, nos respectivos entes federados, de Plano de Cultura, Fundo de Cultura e Conselho de Política Cultural, com representação da sociedade, eleita democraticamente. O governo federal já possui todos os componentes do Sistema (à exceção da Comissão Intergestores Tripartite, que tem estreita relação com a instituição, nos estados, das Comissões Intergestores Bipartite), e a tendência natural é que os estados e municípios acompanhem essa trajetória. Pelas novas regras, os primeiros beneficiados serão os municípios que saírem na frente e constituírem seus Sistemas Municipais de Cultura.