Com a chegada do verão os cuidados para o controle da proliferação do mosquito vetor da dengue, o Aedes Aegypti, são ainda mais necessários e fundamentais para assegurar a saúde dos catarinenses. De acordo com o boletim epidemiológico da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), Santa Catarina tem em média 60 casos de dengue por dia em 2021.
O objetivo foi encaminhar questões para o enfrentamento dos casos de dengue na região norte de Santa Catarina e na Grande Florianópolis. Foram convidados representantes do governo do Estado, da área da saúde e da vigilância epidemiológica e secretários municipais de Saúde.
“Estamos na estação do ano de maior risco de transmissão das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, que são a dengue, o zika vírus e a chikungunya. Infelizmente já temos um recorde de casos e várias cidades infestadas pelo mosquito. A audiência foi um importante momento para debater a situação e definir ações. A colaboração dos municípios e da sociedade é essencial para o êxito de qualquer ação sanitária”, afirmou o deputado Dr. Vicente.
Caropreso enfatizou a importância de o governo do Estado realizar a apresentação sobre a distribuição da doença, informando os focos e medidas em parceria com as regionais de saúde e os municípios. Na oportunidade houve relato dos municípios de Florianóplis, Joinville, Blumenau, Chapecó e Balneário Camboriú.
A REALIDADE DA DENGUE EM SC:
O estado registra um recorde histórico de casos de dengue. Até o início de novembro, foram 18.948 casos confirmados da doença. No ano passado foram 11.376 casos confirmados. Este ano já foram registrados seis óbitos por dengue em Santa Catarina, sendo cinco em Joinville e um em Camboriú. Há 4 anos não havia registro de morte pela doença no estado. Os últimos registros ocorreram nos municípios de Chapecó (1) e Pinhalzinho (1), localizados na região Oeste, em 2016.