O CIGA realizou na última segunda-feira o evento que marcou a criação do grupo de transformação digital municipal, que ajuda gestores públicos a colocar em prática o uso da tecnologia a serviço da população. A ideia é criar um local para debater soluções inovadoras, ações de capacitação e treinamento, propor diretrizes e mecanismos de difusão de projetos que tenham como objetivo implementar ações de transformação digital no setor público. A FECAM apoia e participa do grupo na pessoa de Tiago Moraes, Coordenador de Desenvolvimento Econômico e Inovação da Federação.
“Não tenho dúvidas que é um momento marcante e transformador. Os gestores têm a oportunidade de implantar e fazer parte desse trabalho de inovação”, afirmou Alexandre Zancanaro, presidente do CIGA e prefeito de Campos Novos (SC).
O evento contou com a participação do secretário de Governo Digital do Ministério da Economia, Luis Felipe Monteiro, que é o responsável pela transformação digital no governo federal. Monteiro disse que há uma relação direta entre o nível de confiança da população nos governos que utilizam melhor o ambiente digital. “O cidadão tem que olhar para a gente com esperança de acompanhar a evolução. É uma nova forma de pensar. Quem está no centro da decisão é o cidadão”.
Luis Felipe Monteiro destacou também que o gov.br é uma das maiores plataformas digitais de governo do mundo, com 107 milhões de cidadãos cadastrados e 500 milhões de acessos mensais. Até o final do ano ele faz a previsão de ter todos serviços federais funcionando de maneira 100% digital. Ele destacou também os 6 pilares da transformação digital adotada pelo governo federal.
“É um governo onde os problemas públicos são centrados no cidadão; é integrado por tecnologia, evitando que as pessoas fiquem com uma pasta de documentos percorrendo órgãos; usamos inteligência e dados para produzir políticas públicas; é confiável, pois protege a privacidade do cidadão e a infraestrutura crítica de tecnologia; é transparente, contando com dados abertos para o cidadão poder fazer o acompanhamento e também para empresas modelarem estratégias; e por fim é um governo eficiente, pois usa os servidores públicos para atividades intensivas em conhecimento”, frisou.