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FECAM presente no 1º Simpósio Catarinense sobre Concessões Rodoviárias

FECAM presente no 1º Simpósio Catarinense sobre Concessões Rodoviárias

FECAM presente no 1º Simpósio Catarinense sobre Concessões Rodoviárias 600 450 Fecam Portal

Representando o presidente da Federação Catarinense de Municípios – FECAM e prefeito de Taió, Hugo Lembeck, o 2º vice-presidente da entidade e prefeito de Biguaçu, José Castelo Deschamps, participou no início da noite de ontem (27.03) do 1º Simpósio Catarinense sobre Concessões Rodoviárias, na Assembleia Legislativa.

O evento, promovido pela Associação dos Usuários das Rodovias do Estado de Santa Catarina – Auresc e pela Comissão de Transportes e Desenvolvimento Urbano do Parlamento estadual, com apoio de várias entidades, discutiu, durante mais de três horas, os desafios para a melhoria da qualidade das rodovias federais que estão sob concessão da iniciativa privada em Santa Catarina: a BR-101, da divisa com o Paraná até o limite entre Palhoça e Paulo Lopes, na Grande Florianópolis, e a BR-116, da divisa com o Paraná até a divisa com o Rio Grande do Sul.

Para Deschamps, o debate é muito importante, mas é necessário aprofundar a discussão. "Precisamos discutir um modelo melhor de concessão e que possa ser viabilizada nas rodovias estaduais". "O direito de ir e vir é de todos. Hoje, as rodovias estão em péssimas condições. O representante da FECAM defende a implantação de um modelo que oportunize uma melhoria significativa nas estradas catarinenses, visando uma maior segurança no trânsito e também na questão do transporte de cargas e produtos. "Estradas melhores significa maior desenvolvimento".

No encontro, os participantes também criaram o Fórum Estadual de Defesa da Infraestrutura de Transportes e Mobilidade em Santa Catarina, que pretende discutir permanentemente as condições das estradas pedagiadas e cobrar dos órgãos públicos e das concessionárias as obras previstas nos contratos de concessão.

Contorno Viário da Grande Florianópolis
No Simpósio, Paulo Mendes Castro, diretor-superintendente da Autopista Litoral Sul, concessionária responsável pela administração das rodovias BR-376 e BR-101, entre Curitiba e Palhoça anunciou que a empresa espera iniciar até o fim de abril as obras para a construção do contorno viário da Grande Florianópolis. Segundo ele, a Autopista Litoral Sul aguarda apenas a emissão da Licença Ambiental de Instalação (LAI) pelo Ibama para dar início às obras.

O contorno viário vai desviar o trânsito pesado do trecho da BR 101 que passa pela região da Grande Florianópolis. Para isso, ele será construído de Biguaçu, na altura da ponte sobre o Rio Inferninho, no km 177, até o km 220, em Palhoça, perto da ponte do Rio Aririú. A previsão é que as obras sejam concluídas até 2018.

"O Ibama nos prometeu dar a licença agora em abril. Isso permitirá o início das obras", afirmou o diretor da concessionária. Conforme ele, a demora para a construção se deve praticamente por dois motivos: a demora na concessão da licença ambiental e o rápido avanço das áreas urbanas de Palhoça, São José e Biguaçu no trecho por onde o contorno viário passará. "A legislação ambiental é muito pesada. Isso causou a morosidade que comprometeu os prazos iniciais da obra".

Pedágios mais caros
Um estudo apresentado pela Ordem dos Economistas de Santa Catarina (Oesc) durante o simpósio apontou que o preço da tarifa do pedágio na BR-116 e na BR-101 foi reajustado bem acima da inflação desde 2008, quando as rodovias foram repassadas à iniciativa privada. Segundo o economista Eduardo Volante, enquanto o IPCA, índice oficial de inflação, acumulou alta de 34,47% no período, o pedágio da 101 subiu 63,64%. Já a tarifa da BR-116 aumentou 40,74%. "Um representante comercial, por exemplo, que passa pelas rodovias não consegue repassar esse aumento para seus custos. Ele absorve boa parte dele e isso representa corrosão da renda", afirmou.

O superintendente da Planalto Sul, concessionária da BR-116, Antonio Cesar Sass, afirmou que contratualmente as tarifas de pedágio são reajustadas de acordo com o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos. As obras para a melhoria da qualidade da rodovia também impactam no preço. "As cidades têm necessidade de muitas obras e isso inevitavelmente reflete nas tarifas de pedágio", explicou.

Paulo Mendes, da Autopista Litoral Sul, também afirmou que qualquer novo investimento da BR-101 vai refletir no preço do pedágio. "É um reequílibrio financeiro que é necessário e está previsto no contrato de concessão", argumentou.

Com informações de Marcelo Espinoza AGÊNCIA AL

Jornalista Sandra Domit – MTB 6290
Assessora de Comunicação
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