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Prefeito de Bom Jardim da Serra representou a FECAM em seminário sobre mudanças climáticas e desastres naturais

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Prefeito de Bom Jardim da Serra representou a FECAM em seminário sobre mudanças climáticas e desastres naturais

Prefeito de Bom Jardim da Serra representou a FECAM em seminário sobre mudanças climáticas e desastres naturais 600 399 Fecam Portal

 A última mesa-redonda do Seminário Mudanças Climáticas e Desastres Naturais em Santa Catarina, que debateu o que fazer frente às mudanças climáticas e desastres naturais, contou com a presença do major PM Márcio Luiz Alves, diretor da Defesa Civil do Estado, e do prefeito de Bom Jardim da Serra e representante da FECAM, Rivaldo Antonio Macari.

O prefeito Rivaldo Antonio Macari (PMDB) apresentou um relato sobre as mudanças climáticas numa ótica municipalista. Segundo ele, existem grandes fatores que promovem os desastres naturais. "Aquecimento global, poluição ambiental, desmatamento, falta de planejamento urbano. Esses são apenas alguns fatores que estão contribuindo para isso que estamos vivendo nos últimos anos."

Como forma de tentar prevenir essas situações, Macari apresentou propostas como a instituição da política municipal de uso e ocupação de solo e regulação das atividades sociais e econômicas mais rígidas. "Temos que nos prepar para emergências. A Defesa Civil municipal tem que ser mais ativa. É preciso mais planejamento e treinamento de atuação e de combate." A recuperação ambiental e a reconstrução das áreas atingidas também foram lembradas pelo prefeito.

Macari enfatizou a necessidade do fortalecimento da gestão ambiental através da aplicação do Código Ambiental para a zona urbana. "A legislação ambiental aprovada recentemente é muito espaça e pouco objetiva na área urbana. De nada adianta esse tipo de discussão se as grandes áreas urbanas são descuidadas. De que adianta cuidarmos das nascentes se esquecemos as fossas?", questionou.

O professor do Departamento de Engenharia Ambiental da UFSC, Masato Kobiyama, explicou que a criação de um sistema de alerta é a solução ideal para os sistemas urbanos já implantados. Kobiyama lembrou que a ocorrência de desastres súbitos, como as inundações bruscas, são extremamente rápidos. Por isso é preciso que o sistema de monitoramento e de alerta para os fenômenos súbitos deve ser realizado na escala local, ou seja, em nível municipal.

Ao final do evento, o deputado Décio Góes (PT), presidente da Comissão de Turismo e Meio Ambiente, fez um balanço do evento e afirmou que a discussão foi produtiva, já que muitas questões foram elucidadas. "Fiquei empolgado com o que vi aqui. No dia de hoje pudemos conhecer melhor nossa realidade e aprender como podemos tentar evitar tragédias."

O parlamentar também afirmou que uma carta aberta será elaborada com diversas sugestões tiradas durante o seminário, como Santa Catarina ser uma referência das políticas de mudanças climáticas e abrigar um instituto de prevenção a esses desastres.

 

Portal Alesc