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Prefeitos Catarinenses integram mobilização municipalista em Brasília

Prefeitos Catarinenses integram mobilização municipalista em Brasília

Prefeitos Catarinenses integram mobilização municipalista em Brasília 600 338 Fecam Portal

Prefeitos e dirigentes municipalistas de Santa Catarina estão concentrados nesta quarta-feira (05), no Auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados, em Brasília, para chamar a atenção à grave situação dos Municípios. A mobilização municipalista é um ato Para clamar por ajuda da União e dos Estados no cumprimento dos serviços essenciais voltados ao bem-estar do cidadão.

O presidente da Federação Catarinense de Municípios – FECAM e prefeito de Chapecó, José Caramori, falou na tribuna em nome dos municípios catarinenses. "Queremos atenção diante desta crise que nos foi imposta. Peço aos prefeitos que não desanimem, que reivindiquem, apresentem a realidade, venham à luta conosco, e acima de tudo mantenham sempre o orgulho de serem prefeitos", discursou. O 1° vice- presidente da entidade e prefeito de Taió, Hugo Lembeck, também participa da manifestação.

Na sequência os prefeitos se dirigem até a Praça dos Três Poderes, onde continua a mobilização. Além disto, um grupo de municipalista representará o movimento em audiência que ocorrerá ainda hoje com o vice-presidente, Michael Temer e com o presidente do Senado, Renan Calheiros.

Carta Municipalista
Durante a audiência, o grupo apresentará e discutirá a Carta Municipalista. O documento traz os motivos pelos quais o movimento decidiu pela mobilização na capital federal.

Conforme o documento, as administrações municipais não têm mais condições financeira de manter as responsabilidades transferidas, nos últimos anos, pelo Governo Federal. Os recursos municipais têm garantindo a maior parte do atendimento aos programas prioritários da sociedade brasileira em áreas de saúde (estratégia da saúde da família, vigilância sanitária, medicamentos), educação (Fundeb, merenda escolar), entre outros programas, explica a carta.

Desta maneira, os prefeitos relatam no documento que os municípios esgotaram completamente os recursos e querem evitar que a família brasileira sofra ainda mais, em razão da ausência da União e dos Estados na transferência de recursos que servem para manter o equilíbrio financeiro da Federação. Um grande número de gestores municipais discute a devolução da maioria dos 390 programas do Governo Federal, com valores que não são reajustados há anos. O motivo é a absoluta incapacidade de mantê-los, argumentam.

Ainda entre as reivindicações estão às propostas do Pacto Federativo, ampliação do Fundo de Participação dos Municípios – FPM e prorrogação da Lei dos Resíduos Sólidos. De acordo com o documento, a imediata reposição dos valores, já contabilizados nos orçamentos municipais, dará um pouco mais de fôlego aos gestores que estão correndo risco de serem penalizados pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Por isso, os municipalistas esperam a sensibilidade das autoridades a fim de evitar a falência total dos municípios brasileiros, acarretando em sérias consequências para o cidadão.