Enquanto no Paraná a situação na queda das receitas municipais chegou ao extremo e provocou a paralisação de 19 prefeituras da Associação dos Municípios do Norte do Paraná (AMUNOP), que fecharam as portas na segunda-feira (10) em protesto contra a redução dos repasses federais e estaduais, em Santa Catarina há um clima de apreensão com o atual momento financeiro das administrações municipais do Estado.
Em Brasília, o presidente da FECAM e prefeito de Palhoça, Ronério Heiderscheidt, entrou em contato com a equipe econômica do governo federal para saber como será feita a compensação dos repasses, prometida para 2009. "Percebemos que, cada vez mais, as administrações públicas terão que incrementar as receitas próprias, buscando atrair novos empreendimentos e adotar uma política de inclusão social, gerando emprego e renda", considera.
Em Santa Catarina, 80% dos municípios apresentam população de até 20 mil habitantes, e são esses que mais dependem de repasses federais, principalmente do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Como explica o presidente da FECAM, no mês de julho houve uma queda de 11% no repasse de FPM em relação ao mesmo período do ano passado. Heiderscheidt cita como exemplo o caso de Palhoça, que em julho sofreu uma redução de 12,9% de FPM.
Valquíria Guimarães
Assessoria de Comunicação