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Propostas da FECAM para universalizar o saneamento no Estado é destaque na mídia

Propostas da FECAM para universalizar o saneamento no Estado é destaque na mídia

Propostas da FECAM para universalizar o saneamento no Estado é destaque na mídia 150 150 Fecam Portal


Vale precisa de R$ 1,2 bi para universalizar o saneamento


Infra-estrutura: Levantamento é da Federação Catarinense dos Municípios


 


Um investimento no valor de R$ 1,2 bilhão. Essa é a estimativa da Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) para a universalização da rede coletora e do sistema de tratamento de esgoto sanitário nos municípios da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí.


 


O valor não assusta o Ministério Público (MP), que pretende, nos próximos dois anos, discutir e definir a implantação do serviço em Santa Catarina. De acordo com levantamento feito pelo órgão, apenas 37 dos 293 municípios do Estado têm rede coletora de esgoto sanitário e sistema de tratamento.


 


Escolhidos pelo Ministério Público, 54 municípios da região do Vale do Itajaí – que já fazem parte dos estudos do Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí – irão integrar o projeto piloto de implantação do sistema.


 


O primeiro passo para dar andamento ao projeto foi dado ontem, durante o Seminário para Construção de Soluções do Esgoto Sanitário, na Furb. Promotores de Justiça, técnicos e representantes dos municípios discutiram ações para viabilizar as obras.


 


Desde 2004, o Ministério Público cobra investimentos na área. Este ano, o órgão pretende que os municípios assinem um Termo de Ajuste de Conduta para que as diretrizes sejam colocadas em prática.


 


De acordo com o coordenador do Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do MP, Luis Eduardo Souto, é preciso que os municípios enfrentem o problema em defesa da saúde da população.


 


– O Estado não é o mais pobre da federação que não possa ter recursos. Falta, na verdade, motivação política – explica.


 


A questão financeira, no entanto, é a que mais preocupa a Fecam. Segundo o engenheiro e assessor de Meio Ambiente e Saneamento, Rolando Nunes Córdova, os municípios não dispõem de recursos para investir nem para obter empréstimo.


 


– Não temos capacidade imediata para resolver o problema. Defendemos a estruturação técnica e administrativa, a capacitação dos profissionais e o planejamento antes de realizar ações concretas – aponta o engenheiro.


 


MP e Fecam esperam que os municípios se preocupem em levantar dados sobre o sistema de esgoto e criem projetos de melhorias. Com eles em mãos, os governos municipais poderão pleitear recursos junto ao governo federal, em especial, ao Ministério das Cidades, conforme o promotor Souto.


 


Fique por dentro




  • Santa Catarina é o penúltimo Estado da federação no quesito cobertura de esgoto. Perde apenas para o Piauí.

  • Apenas 12% da população catarinense é atendida com instalação de sistemas individuais ou coletivos de coleta e tratamento de esgoto doméstico.

  • A média nacional chega a 44% da população atendida.

  • Diariamente, Santa Catarina joga 565 milhões de litros de esgoto doméstico nos rios.

  • Hoje, apenas 37 dos 293 municípios de Santa Catarina contam com alguma parte da cidade coberta por uma rede coletora de esgoto sanitário e sistema de tratamento licenciado.

  • Estima-se que, para implantar um sistema de esgoto em todo o Estado, seria necessário um investimento de R$ 4,3 bilhões.

  • Esse investimento, apenas na Bacia Hidrográfica do Vale do Rio Itajaí, giraria em torno de R$ 1,2 bilhão. Fonte: Ministério Público de Santa Catarina e Federação Catarinense dos Municípios

 


Fonte: Wania Bittencourt – Diário Catarinense, pg 32